Por Laís Sampaio

A segunda noite do Festival do Audiovisual de Pernambuco, o Cine PE, seguiu mais movimentada e repleta de homenageados ao Troféu Calunga. Grande maioria do público foi em busca dos curtas Eiffel e Muro, de Luiz Joaquim e Tião, respectivamente, da nova classe de cineastas da cena pernambucana.
O primeiro homenageado da noite foi o cineasta Fernando Spencer (PE), mais conhecido como o “cineasta das três bitolas” (super 8, 16 e 35MM). Spencer não é reconhecido somente como um roterista e diretor, mas, como um pesquisador e registrador de cinema local, ao marcar a época usando Super 8
Dentre as mostras competitivas de curtas digitais e curtas-metragem em 35MM, o documentário Nello’s, de André Ristum (SP), apresenta em uma narrativa de primeira pessoa super delicada e sensível, a história do ator Nello de’ Rossi entre o cinema e seu restaurante expressando que: “Na vida tem que fazer o que você gosta se não acaba trabalhando. Cuidado!”. O Teteco, de Glauco Kuhnert (RJ), foi todo filmado em câmeras de celulares e mostra a inclusão dessa tecnologia na parte do cotidiano urbano de todos.
TV, cinema e teatro. Dira Paes foi a segunda homenageada da terça-feira por ser a atriz com mais filmes nacionais no currículo. Ao todo foram em torno de 20 filmes, onde o primeiro foi aos 15 anos, The Emerald Forest (1985). Dira é uma atriz completa, tanto que produz há seis anos o cinema da Região Norte do país, o Festival de Belém do Cinema Brasileiro. Durante a premiação ela falou da importância do Cine PE como ponte para o cinema brasileiro, do orgulho de ser homenageada ao lado de Costa-Gavras (homenageado da noite anterior) e dedicou o Troféu Calunga ao seu filho Inácio, que está dando seus primeiros passos.
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