Por Aline Fontelli
Héracles é um jovem da periferia de São Paulo que acaba de sair da Febem e tenta conseguir uma vaga de motoboy na empresa onde Jonas, seu primo, trabalha. Ele tem que cumprir doze entregas, que vão servir de testes para ele conseguir a vaga de emprego.
É óbvio que se ignora o entregador, o gari, o carteiro e tantas outras pessoas em seus "servicinhos mínimos", porque, de fato, as pessoas mal tem tempo para si mesmas. O ritmo estressante das metrópoles destrói o contato humano, e Ricardo Elias resgata essa percepção no longa.
Ganhador de 5 prêmios no CINE-PE - Festival do Audiovisual (Recife), entre eles o de melhor roteiro, a intenção do filme é bastante interessante.
Sendo uma adaptação moderna (bem moderna, pois não conta com Deuses ou forças dantescas) da história do herói grego Hércules (inclusive o nome do personagem principal, Héracles, remete ao nome do herói), a intenção de Elias consegue ser bem captada. Mostrar o cotidiano de uma classe de trabalhadores que sofre diversos preconceitos, mas que sabem usar do respeito entre si. Mesmo dentro de um universo competitivo, esses homens de roupa preta que arrancam com todo o vapor com suas motos, existe um ponto que eles sabem ser crucial: a união.
Não é genial, mas, Os 12 trabalhos, traz uma ótica de histórias que passam bastante apressadas ao nosso lado, todos os dias. Quase nunca se pensa em quantas vidas são vistas apenas como "coisas" mecânicas que tem que cumprir ordens e horários. E, na maioria, só se sabe mesmo é reclamar dos cinco ou dez minutos de atraso desses "caras de moto", e até mesmo quando pontuais, quase nunca recebem um simples: obrigado!
Vale a pena conferir este filme, que é o segundo deste diretor. O anterior foi De Passagem, lançado em 2003.
Ficha técnica:
Direção: Ricardo Elias
Duração: 90 minutos
Elenco: Flávio Bauraqui, Sidney Santiago, Vera Mancini, Vanessa Giácomo, Cynthia Falabella, lucinha Lins, Eduardo Mancini
Ano: 2007
- Veja trailer.
Héracles é um jovem da periferia de São Paulo que acaba de sair da Febem e tenta conseguir uma vaga de motoboy na empresa onde Jonas, seu primo, trabalha. Ele tem que cumprir doze entregas, que vão servir de testes para ele conseguir a vaga de emprego.
É óbvio que se ignora o entregador, o gari, o carteiro e tantas outras pessoas em seus "servicinhos mínimos", porque, de fato, as pessoas mal tem tempo para si mesmas. O ritmo estressante das metrópoles destrói o contato humano, e Ricardo Elias resgata essa percepção no longa.
Ganhador de 5 prêmios no CINE-PE - Festival do Audiovisual (Recife), entre eles o de melhor roteiro, a intenção do filme é bastante interessante.
Sendo uma adaptação moderna (bem moderna, pois não conta com Deuses ou forças dantescas) da história do herói grego Hércules (inclusive o nome do personagem principal, Héracles, remete ao nome do herói), a intenção de Elias consegue ser bem captada. Mostrar o cotidiano de uma classe de trabalhadores que sofre diversos preconceitos, mas que sabem usar do respeito entre si. Mesmo dentro de um universo competitivo, esses homens de roupa preta que arrancam com todo o vapor com suas motos, existe um ponto que eles sabem ser crucial: a união.
Não é genial, mas, Os 12 trabalhos, traz uma ótica de histórias que passam bastante apressadas ao nosso lado, todos os dias. Quase nunca se pensa em quantas vidas são vistas apenas como "coisas" mecânicas que tem que cumprir ordens e horários. E, na maioria, só se sabe mesmo é reclamar dos cinco ou dez minutos de atraso desses "caras de moto", e até mesmo quando pontuais, quase nunca recebem um simples: obrigado!
Vale a pena conferir este filme, que é o segundo deste diretor. O anterior foi De Passagem, lançado em 2003.
Ficha técnica:
Direção: Ricardo Elias
Duração: 90 minutos
Elenco: Flávio Bauraqui, Sidney Santiago, Vera Mancini, Vanessa Giácomo, Cynthia Falabella, lucinha Lins, Eduardo Mancini
Ano: 2007
- Veja trailer.
Nota: 8,0
2 comentários:
po, que bacana, filmes assim sempre tem algo a acrescentar, mesmo que a estética nao seja incrível. vou conferir sim! =)
po velho, esse filme aí tinha tudo pra ser uma bosta. mas nessa visao aí que vc falou é realmente aproveitavel. mas só. a historia em si é chata e cansativa, uma merda. esteticamente falando de cinema, nao passa de mais um lixo rodado numa metropole.
vc foi muito boazinha na sua nota.
hehehehhehe
mas gosto n se discute.
de qualquer forma, tem esse lado social e ainda é aproveitavel, boa sacada a do texto.
falow
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