Por Otávio Portugal
Até um tempo atrás achava os filmes Iranianos um verdadeiro pé-no-saco. Foram dias e dias de tormento para conseguir assistir um longa-metragem por inteiro. Um belo dia sento no sofá, no mesmo em que vi “Blue” (quem quiser leia a postagem da sexta anterior), me concentro e vejo com calma o filme “O Sabor da Cereja”, de Abbas Kiarostami. A história fala de um homem, chamado Baddi (Homayon Ershadi), que em uma Ranger Rover percorre todo o Teerão a procura de alguém para realizar um desejo seu, o ajudar a suicidar-se. Muito trágico, né? Mas enfim continuemos. Os felizardos que se deparam com essa situação são um soldado, um seminarista e por último um laboratorista. No diálogo com este último personagem é contada uma das piadas mais criativas do Irã (julgo eu):
Um turco chega no médico e reclama:
- Doutor eu toco em meu braço e ele dói, eu toco em minha cabeça e ela dói, eu toco em minha perna e ela dói, eu toco em minha barriga e ela dói, você poderia me examinar?
O médico:
-Hum, deixe-me ver!
Após a avaliação foi constatado que o turco estava com o dedo quebrado
O filme é excelente, os diálogos muito bem estruturados, uma lição de morte para quem almeja suicidar-se, não é à-toa que ganhou a Palma de Ouro em Cannes, no ano 1997.
Ficha técnica:
Título: O Sabor da Cereja
Duração: 95 min.
Ano de lançamento: 1997
Direção: Abbas Kiarostami
Elenco: Homayon Ershadi, Abdolrahman Bagheri,
Até um tempo atrás achava os filmes Iranianos um verdadeiro pé-no-saco. Foram dias e dias de tormento para conseguir assistir um longa-metragem por inteiro. Um belo dia sento no sofá, no mesmo em que vi “Blue” (quem quiser leia a postagem da sexta anterior), me concentro e vejo com calma o filme “O Sabor da Cereja”, de Abbas Kiarostami. A história fala de um homem, chamado Baddi (Homayon Ershadi), que em uma Ranger Rover percorre todo o Teerão a procura de alguém para realizar um desejo seu, o ajudar a suicidar-se. Muito trágico, né? Mas enfim continuemos. Os felizardos que se deparam com essa situação são um soldado, um seminarista e por último um laboratorista. No diálogo com este último personagem é contada uma das piadas mais criativas do Irã (julgo eu):
Um turco chega no médico e reclama:
- Doutor eu toco em meu braço e ele dói, eu toco em minha cabeça e ela dói, eu toco em minha perna e ela dói, eu toco em minha barriga e ela dói, você poderia me examinar?
O médico:
-Hum, deixe-me ver!
Após a avaliação foi constatado que o turco estava com o dedo quebrado
O filme é excelente, os diálogos muito bem estruturados, uma lição de morte para quem almeja suicidar-se, não é à-toa que ganhou a Palma de Ouro em Cannes, no ano 1997.
Ficha técnica:
Título: O Sabor da Cereja
Duração: 95 min.
Ano de lançamento: 1997
Direção: Abbas Kiarostami
Elenco: Homayon Ershadi, Abdolrahman Bagheri,
Nota: 9,0
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