Por Aline Fontelli
A 3° Mostra de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul começou ontem, na Fundação Joaquim Nabuco, no Derby. Quem compareceu ao evento, que teve sessão esgotada, pôde conferir o documentário ‘O aborto dos outros’ da diretora Carla Gallo.
O filme mostrou o outro lado da situação do aborto no país, o das gestantes. Feito com tomadas belíssimas, focando partes bem expressivas do corpo das mulheres (para preservar a identidade de algumas) e dando uma sensação de aproximação com estas, elas falaram sobre o drama de tomar uma decisão que é criticada em peso pela sociedade. Diferentes perspectivas foram abordadas: um estupro, um caso de irresponsabilidade por falta de uso do preservativo, má formação do feto, uma prisão por denúncia de aborto na ilegalidade e uma relação conjugal forçada que resultou numa gravidez inesperada. Trata-se de ouvir o lado da mãe, saber dos seus motivos e levar em conta cada caso em particular. Será que seria realmente mais viável para certas mulheres gerar o filho? Como disse Gallo, o filme não pretende responder se a descriminalização do aborto resolve, mas, perguntar: a criminalização está resolvendo?
Nesta mesma noite, também seria exibido o curta-metragem ‘Tibira é gay’ do diretor Emílio Gallo, porém um atraso na chegada da cópia do filme fez a noite se encerrar com um discreto coquetel após a exibição do longa.
O evento, que nesta edição homenageia o Cine Ojo, tem como objetivo atingir nossos 27 estados em suas futuras edições, e pela primeira vez todos os filmes foram escolhidos através de uma votação pública. A curadoria da mostra é de Francisco César Filho e segue até domingo.
O filme mostrou o outro lado da situação do aborto no país, o das gestantes. Feito com tomadas belíssimas, focando partes bem expressivas do corpo das mulheres (para preservar a identidade de algumas) e dando uma sensação de aproximação com estas, elas falaram sobre o drama de tomar uma decisão que é criticada em peso pela sociedade. Diferentes perspectivas foram abordadas: um estupro, um caso de irresponsabilidade por falta de uso do preservativo, má formação do feto, uma prisão por denúncia de aborto na ilegalidade e uma relação conjugal forçada que resultou numa gravidez inesperada. Trata-se de ouvir o lado da mãe, saber dos seus motivos e levar em conta cada caso em particular. Será que seria realmente mais viável para certas mulheres gerar o filho? Como disse Gallo, o filme não pretende responder se a descriminalização do aborto resolve, mas, perguntar: a criminalização está resolvendo?
Nesta mesma noite, também seria exibido o curta-metragem ‘Tibira é gay’ do diretor Emílio Gallo, porém um atraso na chegada da cópia do filme fez a noite se encerrar com um discreto coquetel após a exibição do longa.
O evento, que nesta edição homenageia o Cine Ojo, tem como objetivo atingir nossos 27 estados em suas futuras edições, e pela primeira vez todos os filmes foram escolhidos através de uma votação pública. A curadoria da mostra é de Francisco César Filho e segue até domingo.
Um comentário:
Muito bom!
Postar um comentário