domingo, 19 de julho de 2009

Harry Potter ataca pela sexta vez

Por Lorena Tabosa


Longe de ser a catástrofe cinematográfica de seu antecessor, Harry Potter e o Enigma do Príncipe até que convenceu, de leve, os fãs da série. Os cortes de praxe estavam lá, além das adaptações mal-adaptadas, porém, ainda assim, o saldo foi positivo: pudemos assistir ao desabrochar de Daniel Radcliffe (Harry Potter) no papel de um implacável comediante.

O filme tem início num momento diferente do que está no livro, e mesmo que tal fato não cause nenhum dano aparente à trama, a impressão que dá é a de que a história corre num furor imbatível. Tudo acontece rapidamente. O que deveriam ser longos e tortuosos 153 minutos, parecem passar num "vush". Também num 'piscar de olhos' foi o beijo, tão esperado pelas moçoilas de plantão, do casal principal, Harry e Gina. Engraçado é constatar que os pudores só valem entre os dois, uma vez que ambos se mostraram bastante voluptuosos em suas experiências amorosas anteriores.

Ênfase (merecida) para a falta que fez a equipe de animação em alguns pontos. Ocupados demais com os takes urbanos de destruição, acabaram por esquecer detalhes importantes, como os Inferi. Certo que as tais criaturas deveriam ser horrendas, afinal, mortos-vivos, por convenção, não devem ser bonitos. No entanto, fazê-los horrendos através da pura ausência de técnica é crueldade.

Mas nem só de tragédias técnicas e roteirísticas é que se faz um blockbuster. Os atores, que nas primeiras produções me faziam lembrar, inevitavelmente, daqueles bonequinhos de ventríloco, finalmente demonstraram um domínio razoável do próprio corpo e de suas potencialidades. Tom Felton (Draco Malfoy) atingiu o que podemos chamar de "seu melhor", ao interpretar, otimamente, as angústias enfrentadas por seu personagem neste volume da série.

No mais, apenas um último ponto de observação: a não-aparição de Voldemort no filme sugere que os assustadores takes pelos quais David Yates fez Ralph Fiennes passar, em Harry Potter e a Ordem da Fênix, ainda não foram digeridos. Pelo menos não ao ponto de repetir a dose.

Recomendo! Afinal, cada um deve tirar suas próprias conclusões.

2 comentários:

Érica de Paula disse...

Os cortes de praxe estavam lá, além das adaptações mal-adaptadas. [2]

Mass, eu gostei!! \o/
Adorei o texto Sophie! ;)

Anônimo disse...

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